Alan Lloyd Hodgkin foi um
fisiologista britânico, Foi agraciado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de
1963, pela descoberta do potencial de ação das terminações nervosas.
Hodgkin era filho de George Hodgkin
e Mary Hodgkin. Iniciou sua pesquisas em Trinity, Cambridge, primeiro como
estudante e depois já como professor. Em 1937 foi convidado para trabalhar no
Instituto Rockefeller, Nova Iorque, onde obteve aprendizado para dissecar
neurônios de grandes moluscos, imprescindível para suas pesquisas futuras. Suas
pesquisas foram interrompidas no período da Segunda Guerra Mundial, período em
que trabalhou na área médica da aviação e depois por toda a Inglaterra com
sistema de radares centimétricos. Após a guerra retornou para Cambridge, desta
vez como professor, e deu prosseguimento à pesquisa.
Em 1947 no laboratório de Marine,
Plymouth, iniciou sua pesquisa com fibras nervosas gigantes (eletrofisiologia),
pois somente com estas conseguia dar continuidade a sua pesquisa, já que outras
fibras nervosas eram menores e não se podia analisar o impulso elétrico. Em
1952 publicou sua teoria conjuntamente com Andrew Fielding Huxley baseada no
potencial de ação dos nervos, e em 1963 recebeu o Nobel de Fisiologia ou
Medicina, conjuntamente com Huxley e John Carew Eccles, por sua citação de
sinapses. Nesta época levantaram a hipótese de canais iônicos em terminações
nervosas, confirmada somente em 1991 por Erwin Neher e Bert Sakmann.
Alan Lloyd
Hodgkin foi também:
Presidente da
Real Sociedade de 1970 a 1975.
Diretor de
Trinity College, Cambridge de 1978 a 1984.
Presidente da
Universidade de Leicester de 1971 a 1984.
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