terça-feira, 28 de julho de 2015

Garrincha


Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha,  foi um futebolista brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado por muitos o maior jogador de futebol de todos os tempos e o mais célebre ponta-direita da história do futebol. No auge de sua carreira, passou a assinar Manuel dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o maior driblador da história do futebol.

            Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas" , foi um dos principais jogadores das conquistas da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. Morreu em 1983, aos 49 anos, em decorrência do alcoolismo.
            Com quatorze anos de idade, começou a jogar amadoramente no Esporte Clube Pau Grande e seu talento, já manifestado, despertou a atenção de Arati: um ex-jogador do Botafogo. Não se sabe com certeza quem o levou a fazer um teste no Botafogo, mas nos minutos iniciais do primeiro treino, ele teria dado vários dribles em Nílton Santos, o qual já era um renomado jogador.
Por praticamente toda a sua carreira (95% das partidas), Garrincha defendeu o Botafogo.

            Já em fim de carreira jogou alguns meses no Sport Club Corinthians Paulista , no Clube de Regatas do Flamengo , e no Olaria Atlético Clube, porém já estava longe de seu auge. Integrou o elenco do Vasco, em um amistoso contra a seleção da cidade de Cordeiro (RJ), marcando um gol nesta partida. Sua contratação não foi fechada pela equipe cruzmaltina devido a sua má condição física e foi devolvido ao Sport Club Corinthians Paulista após o supracitado amistoso.

            Jogou sessenta partidas pelo Brasil entre 1955 e 1966. Em todos os seus jogos, participou de apenas uma derrota (de 3 a 1 para a Hungria na Copa de 66). Com Garrincha e Pelé jogando juntos, o Brasil nunca perdeu. Mesmo na Seleção Brasileira, Garrincha nunca abandonou sua forma irreverente de jogar. Voltava a driblar o jogador oponente, no mesmo lance, ainda que desnecessariamente, só pela brincadeira em si.

Nos clubes, jogou 614 vezes, marcando 245 gols pelo Botafogo e sua carreira profissional se prolongou de 1953 a 1972. O último gol de Garrincha aconteceu no empate do Olaria Atlético Clube em 2 a 2 com o Comercial, dia 23 de março de 1972, no Estádio Palma Travassos em Ribeirão Preto. Foi, inclusive, o único gol de Mané pelo Olaria.

            Garrincha faleceu aos 49 anos em 20 de janeiro de 1983, vítima de cirrose hepática, tendo sido velado num caixão sob a bandeira do Botafogo. Em seu epitáfio lê-se "Aqui jaz em paz aquele que foi a Alegria do Povo – Mané Garrincha." Conviveu com o excesso de ingestão bebida alcoólica ao longo de sua vida, principalmente cachaça. O fato do seu gosto pela branquinha era tão conhecido que algumas marcas traziam seu nome.

Em 2010, torcedores do Botafogo custearam uma estátua de quatro metros e meio e cerca de 300 kg, ao custo de R$ 56.000,00 pagos ao artista plástico Edgar Duvivier. Essa estátua encontra-se hoje em frente ao Estádio João Havelange, onde o Botafogo manda seus jogos.

Já em novembro de 2011 durante a convenção mundial de futebol Soccerex, Eusébio, maior jogador português e contemporâneo tanto de Pelé quanto Garrincha, declarou abertamente que considerava Garrincha o melhor jogador de todos os tempos. Garrincha foi considerado o mais habilidoso jogador que já existiu em todos os tempos pois sua capacidade de driblar e envolver seus adversários era impressionante. Pelo Brasil perdeu apenas uma das 61 partidas que fez com a camisa da Seleção. Em 1998, foi escolhido para a seleção de todos os tempos da FIFA, em eleição que contou com votos de jornalistas do mundo inteiro.

A força do seu carisma ficou marcada rapidamente nas palavras do poeta de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, numa crônica publicada no Jornal do Brasil, no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha:

"Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho."



Referências

International Football Hall of Fame. Visitado em 28 de fevereiro de 2013.
CASTRO, Ruy. In: Companhia das Letras. Estrela Solitária: um Brasileiro Chamado Garrincha.
Conheça Ulf Lindberg, o filho perdido de Garrincha (em português brasileiro) Abril.com (27 de junho de 2008). Visitado em 28 de fevereiro de 2013.
Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p.
Milionários: Di Stéfano sim, Garrincha não (em português brasileiro)
GloboEsporte.com (9 de outubro de 2007). Visitado em 28 de fevereiro de 2013.
Asa Branca: Um Sonho Brasileiro (em português brasileiro) Cinemateca Brasileira. Visitado em 28 de fevereiro de 2013.

Botafogo de Futebol e Regatas - Jogos de Nílton Santos e Garrincha (em português brasileiro)  Brasil. Visitado em 28 de fevereiro de 2013.
blog de orquídeas: http://www.orquideas.net/

terça-feira, 21 de julho de 2015

Albert Einstein

Albert Einstein

Foi um físico teórico alemão, radicado nos Estados Unidos em 1933, que desenvolveu a teoria da relatividade geral, um dos dois pilares da física moderna (ao lado da mecânica quântica). Embora mais conhecido por sua fórmula de equivalência massa-energia, E=mc² — que foi chamada de "a equação mais famosa do mundo" —, foi laureado com o Prêmio Nobel de Física de 1921 "por suas contribuições à física teórica e, especialmente, por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico", que foi fundamental no estabelecimento da teoria quântica.
No início de sua carreira acreditava que a mecânica newtoniana não era mais suficiente para reconciliar as leis da mecânica clássica com as leis do campo eletromagnético. Isto o levou ao desenvolvimento da teoria da relatividade especial. Percebeu, no entanto, que o princípio da relatividade também poderia ser estendido para campos gravitacionais, e com a sua posterior teoria da gravitação, de 1916, publicou um artigo sobre a teoria da relatividade geral. Continuou a lidar com problemas da mecânica estatística e teoria quântica, o que levou às suas explicações sobre a teoria das partículas e o movimento browniano. Também investigou as propriedades térmicas da luz, o que lançou as bases da teoria dos fótons de luz. Em 1917, aplicou a teoria da relatividade geral para modelar a estrutura do universo como um todo.
Einstein estava nos Estados Unidos quando Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha, em 1933, e não voltou para o seu país de origem, onde tinha sido professor da Academia de Ciências de Berlim. Estabeleceu-se então nos Estados Unidos, onde naturalizou-se em 1940. Na véspera da Segunda Guerra Mundial, ajudou a alertar o presidente Franklin Delano Roosevelt que a Alemanha poderia estar desenvolvendo uma arma atômica, recomendando aos Estados Unidos começar uma pesquisa semelhante, o que levou ao que se tornaria o Projeto Manhattan. Apoiou as forças aliadas, denunciando no entanto a utilização da fissão nuclear como uma arma.
Realizou diversas viagens ao redor do mundo, deu palestras públicas em conceituadas universidades e conheceu personalidades célebres de sua época, tanto na física quanto fora do mundo acadêmico. Publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas. Suas grandes conquistas intelectuais e originalidade fizeram da palavra "Einstein" sinônimo de gênio. Em 1999 foi eleito por 100 físicos renomados o mais memorável físico de todos os tempos. No mesmo ano a revista Time, em uma compilação com as pessoas mais importantes e influentes, o classificou a pessoa do século XX.
Albert Einstein  nasceu em Ulm, no Reino de Württemberg, Império Alemão, em 14 de março de 1879.Seus pais eram Hermann Einstein, um vendedor e engenheiro, e Pauline Einstein. Os Einstein eram judeus asquenazes não praticantes. Em 1880 a família mudou-se para Munique, onde seu pai e tio fundaram a Elektrotechnische Fabrik J. Einstein & Cie, empresa que fabricava equipamentos elétricos acionados por corrente contínua. Um ano mais tarde seus pais deram à luz a uma menina, Maria "Maja" Einstein, sua irmã mais nova.Com cinco anos de idade o jovem Albert estudou em uma escola elementar católica durante três anos. Aos oito foi transferido para o Ginásio Luitpold , onde recebeu educação escolar avançada primária e secundária, até deixar a Alemanha sete anos depois.Embora se acreditasse que Einstein tinha dificuldades iniciais de fala, isto é contestado pelo Albert Einstein Archives; ele se destacou na primeira escola que frequentou.
Seu pai uma vez mostrou-lhe uma bússola de bolso. Percebeu que deveria haver algo que fizesse com que a agulha se movesse, apesar do aparente "espaço vazio". Quando cresceu, Einstein construiu modelos e dispositivos mecânicos por diversão, começando a mostrar talento para a matemática.Desse momento em diante, até deixar o Ginásio, seu interesse em física, matemática e filosofia desenvolveram-se de forma independente dos seus estudos formais na escola.
No final do verão de 1895, com dezesseis anos de idade, dois antes da idade padrão, Einstein realizou os exames de admissão para a Escola Politécnica Federal Suíça em Zurique. Ele não conseguiu alcançar o padrão exigido em várias disciplinas, com destaque para o francês, mas obteve notas excepcionais em física e matemática. Seguindo o conselho do diretor da Politécnica, frequentou a Escola Cantonal em Aarau, Suíça, entre 1895 e 1896 para completar o ensino secundário.
Depois de formado, Einstein passou quase dois anos frustrantes procurando um cargo de professor. O pai de Marcel Grossmann o ajudou a conseguir um emprego em Berna, no Instituto Federal Suíço de Propriedade Intelectual, o escritório de patentes da Suíça, onde começou a trabalhar em 16 de junho de 1902 como examinador assistente. Dentre outros avaliou pedidos de patentes de dispositivos eletromagnéticos. Em 1903 seu posto no escritório de patentes tornou-se permanente, embora tenha sido preterido para promoção até que "dominasse totalmente a tecnologia da máquina".
Muito de seu trabalho no escritório de patentes relacionava-se a questões sobre a transmissão de sinais elétricos e sincronização eletro-mecânica do tempo, dois problemas técnicos que aparecem visivelmente nos experimentos mentaisque o levaram a suas conclusões radicais sobre a natureza da luz e da conexão fundamental sobre o espaço e tempo.
Com alguns amigos que conheceu em Berna, começou um pequeno grupo de discussão, auto-denominado Academia Olímpia, que se reunia regularmente para discutir ciência e filosofia.
Em fevereiro de 1901, Einstein adquiriu a nacionalidade suíça.Poucos meses depois, no início do mesmo ano, seu artigo "Conclusões dos Fenômenos da Capilaridade" ("Folgerungen aus den Capillaritätserscheinungen") foi publicado no prestigiado periódico acadêmico Annalen der Physik. Foi seu primeiro artigo científico a ser publicado, os editores ficaram impressionados e publicaram o trabalho do jovem cientista desconhecido em março, quando tinha completado apenas 22 anos. Estimulado pelo seu sucesso inicial, poucos meses depois, em setembro, o jovem futuro pai começou a trabalhar em uma tese sobre as forças moleculares em gases que esperava que lhe conferisse o grau acadêmico de doutor pela Universidade de Zurique. Em 30 de abril de 1905, terminou sua tese com Alfred Kleiner, professor de física experimental, como orientador legal. Obteve seu doutoramento pela Universidade de Zurique, com a tese "Uma Nova Determinação das Dimensões Moleculares" ("Eine neue Bestimmung der Moleküldimensionen").No mesmo ano, que tem sido chamado de Ano Miraculoso de Einstein, publicou quatro trabalhos revolucionários sobre o efeito fotoelétrico, o movimento browniano, a relatividade especial e a equivalência entre massa e energia, que o levariam ao conhecimento do mundo acadêmico.
Em 1911, calculou que, com base em sua nova teoria da relatividade geral, a luz de uma estrela seria curvada pela gravidade do Sol. Essa previsão foi dada como confirmada em observações feitas por uma expedição britânica liderada por Sir Arthur Stanley Eddington, durante o eclipse solar de 29 de maio de 1919. Notícias da mídia internacional fizeram Einstein famoso no mundo inteiro por este feito. Em 7 de novembro daquele mesmo ano.
Em outubro de 1933 voltou para os Estados Unidos, assumindo um cargo no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, o que exigia sua presença durante seis meses por ano. Ainda estava indeciso sobre o seu futuro (tinha ofertas de universidades europeias, incluindo Oxford), mas em 1935 chegou à decisão de permanecer permanentemente nos Estados Unidos e requerer a cidadania norte-americana. No mesmo ano comprou uma casa em Princeton, Sua afiliação com o Instituto de Estudos Avançados duraria até sua morte, em 1955. Durante este período, Einstein trabalhou para desenvolver uma teoria do campo unificado e para refutar a interpretação aceita da física quântica, em ambos os casos sem sucesso.

Projeto Manhattan


Acredita-se que a carta seja "provavelmente o estímulo fundamental para a adoção pelos Estados Unidos de investigações sérias em armas nucleares na véspera da entrada do país na Segunda Guerra Mundial". O presidente Roosevelt não poderia correr o risco de permitir que Hitler possuísse primeiro as bombas atômicas. Como resultado da carta de Einstein e seus encontros com o presidente norte-americano, os Estados Unidos entraram na "corrida" para desenvolver a bomba, aportando seus "imensos recursos materiais, financeiros e científicos" para iniciar o Projeto Manhattan, tornando-se o único país a desenvolver com sucesso uma bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial. Para Einstein, a guerra era uma doença .... [e] "ele sempre apelou para a resistência à guerra." Ao assinar a carta a Roosevelt, agiu contrariamente aos seus princípios pacifistas. Em 1954, um ano antes do seu falecimento, disse ao seu velho amigo Linus Pauling, "Eu cometi um grande erro na minha vida - quando assinei a carta ao presidente Roosevelt recomendando a construção da bomba atômica; mas nesse tempo havia uma justificativa - o perigo de que os alemães a construíssem..."

Últimos anos e morte


No verão de 1950, seus médicos descobriram que um aneurisma — um vaso sanguíneo fraco — em sua aorta abdominal estava ficando maior. Quando foi encontrado, os médicos tinham poucas opções de tratamento e envolveram o vaso sanguíneo inflamado com papel celofane na esperança de evitar uma hemorragia. Einstein parecia ter recebido bem a notícia, assim como recusou quaisquer tentativas cirúrgicas adicionais para corrigir o problema. Recusou a cirurgia dizendo: "Quero ir quando eu quiser. É de mau gosto ficar prolongando a vida artificialmente. Fiz a minha parte, é hora de ir embora e eu vou fazê-lo com elegância". Em 18 de março de 1950, assinou seu testamento. Deixou todos os seus manuscritos para a Universidade Hebraica de Jerusalém, a escola que ajudou a fundar em Israel; e legou seu violino para seu primeiro neto, Bernhard Caesar Einstein.
Einstein também organizou seus assuntos funerários. Queria uma cerimônia simples e sem lápide. Escolheu não ser enterrado já que não queria ter um túmulo que poderia ser transformado em um local turístico, e, ao contrário da tradição judaica, pediu para ser cremado. Seus últimos dias foram relativamente pacíficos. Morreu cedo na manhã de segunda-feira em 18 de abril de 1955, no Hospital de Princeton às 1h15 da manhã, com 76 anos de idade, tendo continuado a trabalhar até quase o fim de sua vida. Suas últimas palavras pronunciadas em alemão não puderam ser entendidas pela enfermeira.98
Durante a autópsia, o patologista do Hospital de Princeton, Thomas Stoltz Harvey, removeu o cérebro de Einstein para preservação, sem permissão, na esperança de que a neurociência do futuro seria capaz de descobrir o que o fez tão inteligente.Seus restos mortais foram cremados e suas cinzas espalhadas muito provavelmente ao longo do rio Delaware, perto de Princeton, por seus amigos. Em sua palestra no memorial de Einstein, o físico nuclear Robert Oppenheimer resumiu sua impressão sobre ele como pessoa: "Ele foi quase totalmente sem sofisticação e totalmente sem mundanismo... Havia sempre com ele uma pureza maravilhosa ao mesmo tempo infantil e profundamente teimosa".

Carreira científica

Ao longo de sua vida, Einstein publicou centenas de livros e artigos. Além do trabalho individual, também colaborou com outros cientistas em outros projetos, incluindo a estatística de Bose-Einstein, o refrigerador de Einstein e outros. Publicou mais de  trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas.

Artigos do Ano Miraculoso


Os quatro artigos são:
Sobre um ponto de vista heurístico relativo à produção e transformação da luz: Foi resolvido um quebra-cabeça sem solução, sugerindo que a energia é trocada apenas em quantidades discretas (quanta).Esta ideia foi fundamental para o desenvolvimento inicial da teoria quântica.

Sobre o movimento de pequenas partículas em suspensão dentro de líquidos em repouso, tal como exigido pela teoria cinético-molecular do calor: Reconciliou as equações de eletricidade e de magnetismo de Maxwell com as leis da mecânica, introduzindo

Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento: Reconciliou as equações de eletricidade e de magnetismo de Maxwell com as leis da mecânica, introduzindo alterações importantes na mecânica perto da velocidade da luz, que resultam da análise com base na evidência empírica de que a velocidade da luz é independente do movimento do observador.108Desacreditou o conceito de um "éter luminoso".

A inércia de um corpo depende do seu conteúdo energético?Equivalência de matéria e energia, E=mc² (e, por consequência, a capacidade da gravidade em "curvar" a luz), a existência da "energia de repouso" e a base da energia nuclear.




Flutuações termodinâmicas e física estatística


O primeiro trabalho de Einstein, publicado em 1900 no Annalen der Physik, versou sobre a atração capilar.Foi publicado em 1901 com o título "Folgerungen aus den Kapillarität Erscheinungen", que se traduz como "Conclusões sobre os fenômenos de capilaridade". Dois artigos que publicou entre 1902 e 1903 (termodinâmica) tentaram interpretar fenômenos atômicos a partir de um ponto de vista estatístico. Estas publicações foram a base para o artigo de 1905 sobre omovimento browniano, que mostrou que pode ser interpretado como evidência sólida da existência das moléculas. Sua pesquisa em 1903 e 1904 estava centrada principalmente sobre o efeito do tamanho atômico finito em fenômenos de difusão.

Relatividade, E=mc² e o princípio da equivalência


Articulou o princípio da relatividade.Isto foi entendido por Hermann Minkowski como uma generalização da invariância rotacional, do espaço para o espaço-tempo. Outros princípios postulados por Einstein e mais tarde provados são o princípio da equivalência e o princípio da invariância adiabática do número quântico.
A relatividade geral é uma teoria da gravitação que foi desenvolvida por Einstein entre 1907 e 1915. De acordo com arelatividade geral, a atração gravitacional observada entre massas resulta da curvatura do espaço e do tempo por essas massas. A relatividade geral tornou-se uma ferramenta essencial na astrofísica moderna. Ela fornece a base para o entendimento atual de buracos negros, regiões do espaço onde a atração gravitacional é tão forte que nem mesmo a luz pode escapar.
Como disse mais tarde, a razão para o desenvolvimento da relatividade geral foi a de que a preferência de movimentos inerciais dentro da relatividade especial foi insatisfatória, enquanto uma teoria que, desde o início, não prefere nenhum estado de movimento (mesmo os mais acelerados) deve parecer mais satisfatória.Assim, em 1908, publicou um artigo sobre aceleração sob a relatividade especial. Nesse artigo, ele argumentou que a queda livre é realmente o movimento inercial e que, para um observador em queda livre, as regras da relatividade especial devem se aplicar. Este argumento é chamado de princípio da equivalência. No mesmo artigo, Einstein também previu o fenômeno da dilatação do tempo gravitacional. Em 1911, Einstein publicou outro artigo expandindo o de 1907, em que efeitos adicionais, como a deflexão da luz por corpos maciços eram previstos.
Seu artigo "Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento" ("Zur Elektrodynamik bewegter Körper") foi recebido em 30 de junho de 1905 e publicado em 26 de setembro daquele mesmo ano.Concilia as equações de Maxwell para a eletricidade e o magnetismo com as leis da mecânica, através da introdução de grandes mudanças para a mecânica perto da velocidade da luz. Isto mais tarde se tornou conhecido como a teoria da relatividade especial de Einstein. As consequências disto incluem o intervalo de espaço-tempo de um corpo em movimento, que parece reduzir de velocidade e se contrair (na direção do movimento), quando medido no plano do observador.
A teoria da relatividade geral tem uma lei fundamental — as equações de Einstein que descrevem como o espaço se curva, a equação geodésica que descreve como as partículas que se movem podem ser derivadas a partir das equações de Einstein. Uma vez que as equações da relatividade geral são não-lineares, um pedaço de energia feita de campos gravitacionais puros, como um buraco negro, se moveria em uma trajetória que é determinada pelas equações de Einstein, e não por uma nova lei. Assim, Einstein propôs que o caminho de uma solução singular, como um buraco negro, seria determinado como uma geodésica da própria relatividade geral. Isto foi estabelecido por Einstein, Infeld e Hoffmann para objetos pontuais sem movimento angular, e por Roy Kerr para objetos em rotação.
Einstein colaborou com outros cientistas para produzir um modelo de um buraco de minhoca.Sua motivação foi modelar partículas elementares com carga como uma solução de equações do campo gravitacional, em linha com o programa descrito no documento "Campos gravitacionais desempenham um papel importante na constituição das partículas elementares?". Estas soluções recortadas e coladas em buracos negros de Schwarzschild para fazer uma ponte entre dois caminhos. Se uma extremidade de um buraco de minhoca fosse carregado positivamente, o outro extremo seria carregado negativamente. Estas propriedades conduziram Einstein a acreditar que os pares de partículas e antipartículas poderiam ser descritos desta maneira.

Fótons, átomo e quantum de energia.


Em seu artigo "Sobre um ponto de vista heurístico relativo à produção e transformação da luz" ("Über einen die Erzeugung und Verwandlung des Lichtes betreffenden heuristischen Gesichtspunkt"), Einstein postulou que a luz em si consiste de partículas localizadas (quanta). Os quanta de luz de Einstein foram quase universalmente rejeitados por todos os físicos, incluindo Max Planck e Niels Bohr. Essa ideia só se tornou universalmente aceita em 1919, com os experimentos detalhados de Robert Millikan sobre oefeito fotoelétrico, e com a medida de espalhamento Compton. Einstein concluiu que cada onda de frequência f é associada com um conjunto de fótons com uma energia hf cada, em que h é a constante de Planck. Ele não diz muito mais, porque não tinha certeza de como as partículas estão relacionadas com a onda. Mas ele sugere que essa ideia poderia explicar alguns resultados experimentais, especialmente o efeito fotoelétrico.
Em 1907, propôs um modelo de matéria em que cada átomo de uma estrutura de rede é um oscilador harmônico independente. No modelo de Einstein, cada átomo oscila de forma independente — uma série de estados quantizados igualmente espaçados para cada oscilador. Einstein estava consciente de que obter a frequência das oscilações reais seria diferente, mas ele propôs esta teoria porque era uma demonstração particularmente clara de que a mecânica quântica poderia resolver o problema do calor específico na mecânica clássica.

Teoria do campo unificado e cosmologia


Depois de sua pesquisa sobre a relatividade geral, Einstein entrou em uma série de tentativas de generalizar sua teoria geométrica da gravitação para incluir eletromagnetismo como outro aspecto de uma única entidade. Em 1950, ele descreveu sua "teoria do campo unificado" em um artigo da Scientific American, intitulado "Sobre a Teoria da Gravitação Generalizada".Embora continuasse a ser elogiado por seu trabalho, tornou-se cada vez mais isolado em sua pesquisa, e seus esforços foram infrutíferos. Em sua busca por uma unificação das forças fundamentais, Einstein ignorou alguns desenvolvimentos da física corrente, principalmente as forças nucleares forte e fraca, que não foram muito compreendidas até muitos anos após sua morte. A física corrente, por sua vez, em grande parte ignorou suas abordagens à unificação. O sonho de Einstein de unificar as outras leis da física com a gravidade motivam missões modernas para uma teoria de tudo e em particular a teoria das cordas, onde os campos geométricos surgem em um ambiente da mecânica quântica unificada.
Em 1917, aplicou a teoria da relatividade geral para modelar a estrutura do universo como um todo.Ele queria que o universo fosse eterno e imutável, mas este tipo de universo não é consistente com a relatividade. Para corrigir isso, modificou a teoria geral através da introdução de uma nova noção, a constante cosmológica. Com uma constante cosmológica positiva, o universo poderia ser uma esfera eterna estática.
Einstein acreditava que um universo esférico estático é filosoficamente preferido, porque obedeceria ao princípio de Mach. Ele havia mostrado que a relatividade geral incorpora o princípio de Mach, até um certo ponto, no arraste de planos por campos gravitomagnéticos, mas ele sabia que a ideia de Mach não funcionaria se o espaço continuasse para sempre. Em um universo fechado, ele acreditava que o princípio de Mach se manteria. O princípio de Mach tem gerado muita controvérsia ao longo dos anos.

Amor pela música

Einstein desenvolveu um gosto pela música em uma idade precoce. Sua mãe tocava piano razoavelmente bem e queria que seu filho aprendesse a tocar violino, não só para incutir nele o amor pela música, mas também para ajudá-lo a assimilar a cultura alemã. De acordo com o maestro Leon Botstein, Einstein disse ter começado a tocar quando tinha cinco anos, mas não o apreciava nessa idade.No entanto, quando completou treze anos descobriu as sonatas para violino de Mozart. "Einstein se apaixonou" com a música de Mozart, observou Botstein, e aprendeu a tocar a música com mais vontade. De acordo com o próprio físico, ele aprendeu sozinho a tocar sem "nunca praticar sistematicamente", acrescentando que "o amor é um professor melhor do que um sentido de dever".Aos dezessete anos, ele foi ouvido por um examinador de sua escola em Aarau quando tocava sonatas de Beethoven no violino, tendo o examinador afirmado depois que seu toque era "notável e revelador de uma grande visão." O que impressionou o examinador, escreveu Botstein, era que Einstein "exibiu um amor profundo pela música, uma qualidade que foi e continua a ser escassa. A música possuía um significado incomum para esse estudante."

Einstein recebeu inúmeros prêmios e honrarias, incluindo o Prêmio Nobel de Física.

















                           Imagens: google 2015



Referências

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